sábado, 14 de setembro de 2013

Sejam bem vindos educandos/educadores da FTC-EAD-PEDAGOGIA12

segunda-feira, 5 de julho de 2010

7ª série

QUESTÃO 01(0,5) Observe a imagem:



Disponível em: http://novahistorianet.blogspot.com/


A figura representa um episódio conhecido como a Festa do Chá. Sobre este fato é CORRETO afirmar que:
a) Foi um protesto de colonos norte-americanos que, vestidos de índios, invadiram navios ingleses e jogaram fora o carregamento de chá no porto da cidade de Boston e inspirou outras ações parecidas.
b) O protesto se insere no contexto de luta pela independência das Treze colônias na América do Norte diante do rompimento da política de Negligência Salutar.
c) O protesto contra as taxas de chá ocorreu no século XIX e está ligado aos problemas decorrentes da Guerra Civil na América do Norte.
d) Um dos motivos para o protesto retratado foi a concessão de privilégios no comércio do chá nas colônias a uma companhia inglesa, isentando-a do pagamento das taxas alfandegárias.
QUESTÃO 02 (0,5)A figura a seguir representa um brinquedo de produção norte-americana e que remete ao processo de ampliação do território dos Estados Unidos. Observe-a.














Disponível em: www.submarino.com.br

Sobre o contexto representando é CORRETO afirmar que a Marcha para o Oeste:
a) nesta expansão, os norte-americanos defenderam a política da boa vizinhança respeitando as fronteiras com outros povos.
b) não alterou a paisagem natural da América do Norte e foram poucos os conflitos entre colonos e índios.
c) ocorreu de forma segura com grande harmonia entre as diversas populações que dela participaram.
d) foi um acontecimento considerado importante para as pessoas dos Estados Unidos e até hoje essa conquista é lembrada em filmes, livros e brinquedos.

QUESTÃO 03 (0,5) “Reforçai vossos exércitos, guarnecei toda a Venezuela, marchai contra as forças espanholas na América[…] Podeis forçá-la a desistir de suas violentas usurpações na América”
Carta de Muñoz Tébar a Simon Bolívar, 1812.

O depoimento foi escrito no contexto dos processos de independência da América Espanhola. Considere as alternativas a seguir relativas a estes processos:

I- A Espanha, durante mais de trezentos, manteve um rígido sistema de exploração sobre suas colônias na América, com altas cobranças de impostos.
II- A elite criolla sentia-se prejudicada pelas limitações políticas e econômicas impostas pela metrópole.
III- O processo de independência foi liderado pela elite criolla influenciada pelas ideias iluministas e pela não aceitação do governo de José Bonaparte, colocado no trono espanhol por Napoleão.
IV- Os norte-americanos, apesar de já terem conseguido concretizar sua independência, não apoiaram os vizinhos da América Latina para não perder a parceria econômica da Espanha.
V- Mestiços, índios e negros também lutaram pela independência, mas após a libertação foram excluídos das conquistas sociais.
Estão corretas as alternativas:
a) I, II, III e V
b) II, III e IV
c) I, II, III e IV
d) II, III e V






QUESTÃO 04
Observe a imagem:





























Fonte: SCHMIDT, Mário. História Crítica, 7ª série. São Paulo: Editora Atual, 2000, p. 140.

RELACIONE a política expansionista de Napoleão Bonaparte com os processos de independência da América Espanhola. (1,0)
_ No início do século XIX, Napoleão Bonaparte destituiu do poder o rei espanhol e colocou no trono José Bonaparte, seu irmão. A elite criolla já desconte com a opressão metropolitana – altos impostos e excessiva fiscalização – não reconheceu o novo governo, desencadeando os movimentos pela independência das colônias espanholas na América.

Leia o texto a seguir e o utilize para responder a questão 05 e a questão 06.

QUESTÃO 05
O trecho a seguir é um fragmento da Declaração de Independência dos Estados Unidos da América.

Consideramos estas verdades como evidentes por si mesmas, que todos os homens foram criados iguais, foram dotados pelo Criador de certos direitos inalienáveis, que entre estes estão a vida, a liberdade e a busca da felicidade.

Que a fim de assegurar esses direitos, governos são instituídos entre os homens, derivando seus justos poderes do consentimento dos governados; que, sempre que qualquer forma de governo se torne destrutiva de tais fins, cabe ao povo o direito de alterá-la ou aboli-la e instituir novo governo, baseando-o em tais princípios e organizando-lhe os poderes pela forma que lhe pareça mais conveniente para realizar-lhe a segurança e a felicidade.

Nós, Por conseguinte, representantes dos Estados Unidos da América, […] publicamos e declaramos solenemente: que estas colônias unidas são e de direito têm de ser Estados livres e independentes, que estão desoneradas de qualquer vassalagem para com a Coroa Britânica, e que todo vínculo político entre elas e a Grã-Bretanha está e deve ficar totalmente dissolvido.

a) A justificativa dos colonos para romper com o domínio britânico se baseia nas ideias iluministas de John Locke. Identifique-as e as transcreva.(1,0)


“ os governos existem para assegurar os direitos naturais dos cidadãos e são estes que legitimam o poder do governante. Caso o governante se torne tirânico, os governados podem destituí-lo. “


b) Apresente a motivação principal dos colonos para o rompimento com a Inglaterra. (0,5)


Os colonos estavam insatisfeitos com a mudança de postura da Inglaterra após a Guerra dos Sete Anos. Embora a Inglaterra tenha saído vitoriosa do conflito resolveu, para recuperar os prejuízos de guerra, aumentar o seu controle sobre as treze colônias. Impôs taxas e impostos e passou a limitar a liberdade dos colonos que reagiram buscando a Independência.


QUESTÃO 06(1,0)

Após a Independência, os norte-americanos mantiveram uma prática que contradizia o primeiro parágrafo do texto da Declaração de Independência.

Posicione-se CONTRA ou a FAVOR dessa prática. JUSTIFIQUE sua posição com argumentos históricos verdadeiros.

A afirmativa é verdadeira. No primeiro parágrafo, os norte-americanos defendem a garantia dos direitos inalienáveis, dentre eles a vida, a liberdade e a felicidade. No entanto, foi mantida a escravidão no país. Essa prática afrontava o princípio da liberdade e, consequentemente, da felicidade.

प्रोवास GABARITADAS

1ª série Ensino Médio


1) Após a expulsão dos holandeses do Brasil, em 1654, as relações entre a colônia e a metrópole portuguesa caracterizaram-se pela:
a) prosperidade econômica, tanto da colônia como da metrópole, em função da expansão do mercado açucareiro.
b) estabilidade financeira de ambas, uma vez que não houve o pagamento de indenizações nos tratados de paz.
c) menor opressão da metrópole sobre a colônia, em virtude da extinção do pacto colonial.
d) crise econômica decorrente da concorrência do açúcar holandês das Antilhas, afetando a metrópole e a colônia.
e) superação da dependência econômica de Portugal e Brasil em relação à Inglaterra.
Resposta: D
Resolução: A expulsão dos holandeses do Nordeste brasileiro, provocada pela Insurreição Pernambucana, em 1654, acarretou a decadência da exportação do açúcar brasileiro, devido à concorrência da região das Antilhas, a qual contou com financiamentos flamengos, atingindo os interesses econômicos dos senhores de engenho e de Portugal.
2) No final da década de noventa, o "Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra" converteu-se numa das principais forças de protesto social no país. As raízes históricas desse secular problema brasileiro remontam:
a) à mal sucedida reforma agrária realizada pelo governo de João Goulart, durante a campanha das Reformas de Base.
b) à criação do Estatuto da Terra, durante o Governo Militar, que implementou todas as mudanças necessárias para modernizar a estrutura fundiária.
c) ao início da colonização brasileira com a doação das sesmarias e a Lei de Terras de 1850, que reforçaram a concentração da propriedade nas mãos da elite.
d) à constante preocupação com o preço dos ali-mentos e com a fixação do homem à terra, presentes no governo Jânio Quadros.
e) à ênfase dada pelos governos da República Velha ao acesso democrático à terra, após o episódio de Canudos.
Resposta: C
Resolução: Na época colonial, a doação de sesmarias (grandes propriedades rurais) objetivava o estreitamento das relações sociais entre os membros da elite, provocando o surgimento de uma estrutura fundiária que excluía a maioria da população. A Lei de Terras, de 1850, confirmou a concentração fundiária e a exclusão social, ao impedir que os ex-escravos e os imigrantes tivessem acesso à terra, pois a única maneira de adquiri-la era por meio da compra.
3) "Do rei os donatários não recebiam mais do que a própria terra e os poderes para conquistá-la".
Eduardo Bueno - Capitães do Brasil Assinale a altemativa correta sobre o sistema de colonização citado no texto.

a) O sistema de capitanias tinha por objetivo soiucionar a questão demográfica em Portugal, deslocando para a colônla o excedente de população.
b) Pernambuco e São Vicente foram as capitanias bem sucedidas, graças ao apoio francês ao comércio do açúcar e extrativismo de pau-brasil.
c) Financiado totaimente peio govemo português, fracassou em virtude da péssima administração.
d) As lutas contra nativos, iongas distâncias, faita de recursos, levaram o sistema ao fracasso; embora seu iegado como o latifúndio e a estrutura social excludente tenham sido duradouros em nosso país.
e) A excelente situação econômica de Portugal facilitou o apoio aos donatários que reproduziram no Brasil o sistema feudal europeu.

Resposta: D

4) "Está aí a explicação para a originalidade do Brasil na América Latina: manter a unidade e ser durante o século XIX a única monarquia da América."
Caceres - Història do Brasil

Assinale a altemativa que justifica a frase acima:

a) A unidade e a monarquia interessavam à elite proprietària que temia o fim do trabalho escravo e as lutas regionais, dai a independência feita de cima para baixo.
b) A forma de govemo monàrquico fora imposição da Ingiaterra para reconhecer nossa independência.
c) Os líderes da aristocracia rural eram abolicionistas e republicanos e relutaram em aceitar o govemo monárquico.
d) O separatismo nunca esteve presente em nossa História, nem na fase colonial e tampouco no império.
e) O liberais no Brasil da época não temiam a haitização do país, já que defendiam o fim da escravidão e amplos direitos à população. Resposta: A

5) A descoberta do ouro, no final do século XVII e século XVIII, alterou o caráter da colonização brasileira na medida em que:

a) a colonização ficou restrita ao litoral, não gerando grandes mudanças administrativas.
b) resultou na interiorização da colonização e na entrada maciça de colonos, surgindo uma sociedade urbana e um mercado interno.
c) o ouro, rigidamente controlado em sua exploração, não foi alvo de contrabando.
d) Portugal equilibrou sua balança de pagamentos, libertando-se da dependência econômica inglesa.
e) o trabalho escravo foi suplantado pelo trabalho livre, desenvolvendo-se também as manufaturas com a proteção do governo colonial.

Resolução: O ciclo da mineração, sucedendo ao ciclo do açúcar na economia colonial brasileira, alterou certas características da estrutura socioeconômica do Brasil. Claro que, com o fim do ciclo minerador e o advento do Renascimento Agrícola, características como a urbanização perderam muito de sua ênfase.
Resposta: C

6) Calcula-se que, na época do descobrimento, existiam no Brasil por volta de 5 milhões de índios. Atualmente restam aproximadamente 600 mil. Os índios brasileiros foram vitimados pelo processo
colonizador que os destruiu física e culturalmente. Dentre os fatores que contribuíram para esse resultado, apontamos:
a) o caráter primitivo de sua economia, incapaz de produzir excedentes.
b) o canibalismo e as bebedeiras rituais que desorganizavam a vida tribal.
c) as constantes guerras tribais que destruíam as fontes de abastecimento dos indígenas.
d) a utilização maciça do trabalho escravo indígena nas minas de ouro e seus deslocamentos pelo território.
e) a catequese, as epidemias, o trabalho escravo e a fome, que dizimaram física e culturalmente o indígena brasileiro.

Resolução
A alternativa e enumera as causas básicas da drástica redução da população indígena brasileira, incluindo a catequese como elemento aculturador. Faltou apenas citar o massacre puro e simples dos nativos, praticado muitas vezes pelos colonos.RESP: E

7) "O que mais espanta os Índios e os faz fugir dos Portugueses, e por conseqüência das igrejas, são as tiranias que com eles usam, obrigando-os a servir toda sua vida como escravos, apartando mulheres de maridos, pais de filhos, ferrando-os, vendendo-os, etc. [...] estas injustiças foram a causa da destruição das igrejas..."
Padre José de Anchieta, na segunda metade do século XVI.
A partir do texto, é correto afirmar que
a) a defesa dos indígenas feita por Anchieta estava relacionada a problemas de ordem pessoal entre ele e os colonizadores da capitania de São Paulo.
b) a escravidão dos índios, a despeito das críticas de Anchieta, foi uma prática comum durante o período colonial, estimulada pela Coroa portuguesa.
c) os conflitos entre jesuítas e colonizadores foram constantes em várias regiões, tais quais: Maranhão, São Paulo e Missões dos Sete Povos do Uruguai.
d) a posição de defesa dos indígenas, assumida por Anchieta, foi isolada nas Américas, tanto na Portuguesa quanto na Espanhola.
e) a defesa dos jesuítas foi assumida pela Coroa nos episódios em que essa ordem religiosa lutou por interesses antagônicos aos dos colonizadores.

Resposta: C
Resolução: No texto o padre José de Anchieta faz uma crítica aos colonos portugueses no Brasil pelo fato de se confrontarem com os índios, destruindo aldeias ou escravizando-os, chocando-se com a ação catequisadora dos jesuítas. Em alguns momentos da história colonial do Brasil o choque de interesses de colonos e jesuítas foi mais acentuado, como durante a "Botada dos padres pra fora" (1641), em São Paulo, a Revolta de Beckman (1684) no Maranhão, ou a Guerra Guaranítica na região sul (1753-1756), neste caso um conflito entre jesuítas e índios contra as tropas portuguesas e espanholas.
8) "... Os moradores desta Costa do Brasil todos têm terras de Sesmarias dadas e repartidas pelos Capitães da terra, e a primeira cousa que pretendem alcançar, são os escravos para lhes fazerem e grangearem suas roças e fazendas, porque sem eles não se podem sustentar na terra: e uma das cousas porque o Brasil não floresce muito mais, é pelos escravos que se levantaram e fugiram para suas terras e fogem cada dia: e se estes índios não fossem tão fugitivos e mudáveis, não tivera comparação a riqueza do Brasil."
(GANDAVO, Pero de Magalhães, Tratado da Terra do Brasil. História da Província de Santa Cruz. Belo Horizonte: Itatiaia, 1980, p. 42)
Sobre o trabalho no Brasil, no período colonial, podemos afirmar:
a) Era executado por portugueses pobres que podiam obter terras à vontade e assim desenvolver a economia familiar baseada na pequena propriedade.
b) Foi realizado exclusivamente por negros africanos escravizados, uma vez que os índios resistiram à escravidão e fugiam para o interior da América Portuguesa.
c) Desenvolveu-se o sistema de produção missionário, baseado na exploração da mão-de-obra indígena que impediu a escravização dos povos indígenas.
d) Foi realizado principalmente por degredados portugueses, que eram obrigados a trabalhar em latifúndios pertencentes à Coroa portuguesa.
e) Era visto como uma atividade desonrosa para os brancos e destinada, sobretudo, aos nativos e aos negros africanos escravizados.
Resposta: E
Resolução a alternativa destaca uma característica da cultura da época, influenciada por valores medievais, segundo a qual o trabalho era desonroso para os homens brancos da elite, destinado portanto a elementos inferiores como os índios e os negros escravizados.

9) "Ser senhor de engenho é título a que muitos aspiram, porque traz consigo o ser servido, obedecido e respeitado de muitos" Antonil, André João, Cultura e Opulência no Brasil. Belo Horizonte: Ed Itatiaia, 1982, p. 75
O Engenho de açúcar teve papel decisivo no processo de colonização do Brasil. Com relação a isso:
a) Quais eram as características econômicas do engenho de açúcar?
b) Do ponto de vista social, qual o papel do engenho de açúcar nas estruturas de poder da sociedade colonial brasileira?
Resolução
a) Foi a atividade açucareira que determinou o início da ocupação e exploração portuguesa no Brasil. O engenho era a unidade básica de produção nos primórdios da colonização do Brasil, caracterizado pela grande extensão territorial (latifúndio) monocultura e pelo trabalho escravo, predominantemente africano. O desenvolvimento do engenho possibilitou que outras atividades econômicas se desenvolvessem, como a agricultura de subsistência e a pecuária.
b) A sociedade açucareira caracterizou pela polarização (existência de duas camadas sociais importantes, senhores e escravos), pelo imobilismo social, pelo patriarcalismo. A elite detinha não apenas as terras e o capital, mas também os direitos políticos, uma vez que apenas os "homens bons" estavam aptos a ocupar os cargos das câmaras municipais.

PROVAS GABARITADAS

TESTES 2ª ETAPA:

INSTITUTO EDUCACIONAL NOSSA SENHORA DE FÁTIMA

SÉRIE: 2ª EM
PROFESSORA:ISANILDES CARVALHO

AVALIAÇÃO DE HISTÓRIA-2ª ETAPA

1) O messianismo desenvolveu-se em áreas rurais e pobres que reagiam à miséria. Seus componentes básicos eram a religiosidade do sertanejo, o sentimento de revolta contra a omissão do governo, o repúdio à opressão e às injustiças da república dos coronéis. Assinale os movimentos rebeldes com essas características.

a) Revolta da Chibata e do Quebra Quilos

b) Canudos e Contestado

c) Revolta da Vacina e do Forte de Copacabana

d) Coluna Prestes e Revolução de 1924

e) Revolução Federalista e Revolta Armada

Resposta: B

Resolução: Canudos era um arraial camponês instalado no sertão da Bahia e, acusado pelo governo republicano de monarquista, foi massacrado. Seu messianismo se deve à liderança mística de Antônio Conselheiro. A questão do Contestado ocorreu na divisa entre Paraná e Santa Catarina, envolvendo camponeses que lutavam contra a instalação de uma ferrovia na região. A liderança mística dos "monges" João Maria e José Maria foi duramente combatida - resultando em massacre da população local.

2) A respeito da Revolução de 1930, podemos afirmar que:

a) o movimento tenentista dominou o poder, impondo seu ideário, sobretudo após a Revolução Paulista de 1932.

b) a revolução representou uma drástica transformação nas estruturas econômicas e políticas, alterando, profundamente, as condições sociais brasileiras, sobretudo nas áreas rurais.

c) com a extensão da legislação trabalhista ao campo e com a consolidação da reforma agrária, a vida dos segmentos rurais melhorou consideravelmente.

d) o Estado não era a expressão direta da hegemonia de grupos ou classes sociais, mas se converteu num poderoso instrumento de acumulação de capitais e de intervenção na economia.

e) Vargas, após 1930, formou um grupo homogêneo no poder, constituído unicamente da burguesia industrial, e isolou-se, sobretudo, das classes urbanas.

Resposta: D

Resolução: Alternativa escolhida por exclusão, pois o Estado "como um poderoso instrumento de acumulação de capitais e de intervenção econômica" é característica do Estado Novo (1937-45). Foi neste último que Vargas procurou implementar a política de substituição das importações e as indústrias de base, com forte participação do capital estatal. Considerar que a Revolução de 1930 deu origem, diretamente, a esse processo parece um tanto forçado.

3) A respeito da Ação Integralista Brasileira (A.I.B.), liderada por Plínio Salgado nos anos 30, tendo por lema Deus, Pátria e Família, assinale a alternativa INCORRETA.

a) Era um movimento muito eficaz na utilização de rituais e símbolos, com elementos ideológicos do nazismo e do fascismo.

b) O recrutamento dos dirigentes era feito entre os profissionais das classes médias urbanas e nos meios militares.

c) Negava a pluralidade dos partidos, defendia o Estado integral, combatia a democracia liberal, o capitalismo financeiro e o comunismo.

d) Os camisas verdes somavam, em estimativas moderadas, 100 mil adeptos e aproximavam-se de Vargas, que via o movimento como um freio para a esquerda, representada pela Aliança Nacional Libertadora.

e) Preservaram, até 1945, a aliança com Vargas, que dividiu o poder com os integralistas, após o advento do Estado Novo.

Resposta: E

Resolução: Vargas nunca dividiu o poder com os integralistas (aliás, com ninguém). O apoio que a AIB deu à implantação do Estado Novo em 1937 foi logo em seguida de uma ruptura, que levou os integralistas a uma frustrada tentativa de derrubar Vargas, em 1938.
4) Do ponto de vista eleitoral, o coronel controlava os votantes em sua área de influência. Trocava votos, em candidatos por ele indicados, por favores tão variados como um par de sapatos, uma vaga no hospital, um emprego de professora. Boris Fausto - História do Brasil

A permanência do coronelismo na República Velha deveu-se:

a) ao apoio do Tenentismo às práticas da política oligárquica.

b) ao isolamento do sertanejo nordestino, visto que o coronelismo só ocorria na região Nordeste.

c) ao fato de os chefes locais não dependerem de recursos dos governos para a prática de favores e benefícios locais.

d) ao clientelismo, resultado da desigualdade social, da precariedade de serviços públicos e da impossibilidade do cidadão de efetivar seus direitos.

e) à autonomia dos coronéis, que não dependiam de outras instâncias do poder, inclusive no plano militar.

Resposta: D

Resolução: A República Velha consolidou os esquemas oligárquicos de origem colonial, legitimando o mandonismo local exercido pelos "coronéis". Por isso, o "coronelismo" foi a base de sustentação do Estado Oligárquico até 1930.

5) Eu vos dei a minha vida. Agora vos ofereço a minha morte. Nada receio. Serenamente dou o primeiro passo no caminho da eternidade e saio da vida para entrar na História.

Carta Testamento de Getúlio Vargas. O suicídio do Presidente Vargas ocorreu em 24 de agosto de 1954; entre as causas do trágico desfecho, destacamos:

a) o apoio da U.D.N. aos projetos nacionalistas e intervencionistas de Vargas, que gerou a oposição do Partido Comunista.

b) o atentado a Carlos Lacerda e os graves problemas econômicos que impediam a continuidade do modelo nacionalista e paternalista.

c) a tentativa frustrada de um novo golpe, liderado por Vargas, para se consolidar no poder.

d) o fracasso de projetos nacionalistas implantados pelo governo Vargas, como a Petrobrás.

e) o forte apoio norte-americano, sobretudo devido ao envio de tropas brasileiras à Guerra da Coréia, fato que atraiu a ira dos nacionalistas.

Resposta: B

Resolução A morte de Getúlio Vargas em 1954 insere-se no quadro da crise do Estado Populista que ele implantou na década de 1930, estruturado com base na política trabalhista paternalista e no nacionalismo econômico incapaz de romper a dependência externa.
6) Sobre o Estado Novo, implantado por Vargas em 1937, é INCORRETO afirmar que:
a) o nacionalismo econômico e o intervencionismo estatal foram traços marcantes desse período da Era Vargas.
b) a forte centralização política mantinha, por meio do DIP e do DOPS, o controle da opinião pública e a repressão aos inimigos do regime.
c) a CLT representou uma conquista nas relações entre o capital e o trabalho, embora a manipulação e o paternalismo do governo impedissem um sindicalismo livre.
d) o regime tinha, dentre suas bases de sustentação, as forças armadas e a burocracia estatal.
e) o liberalismo econômico e a neutralidade brasileira, durante a Segunda Guerra Mundial, consolidaram o governo Vargas após o conflito.
Resposta: E
Resolução: A fase do Estado Novo (1937-45) durante a Era Vargas teve caráter ditatorial. Nesse período, a economia foi marcada pela forte intervenção do Estado, e no campo da política externa, apesar da inspiração fascista, Getúlio Vargas, sob pressão dos EUA, apoiou os aliados na Segunda Guerra Mundial, contribuindo para o enfraquecimento do regime Varguista e para a redemocratização do país.
7) A política industrial da Era Vargas caracterizou-se por promover:
a) internacionalização da economia, com ênfase na produção de bens de consumo.
b) as bases para a expansão industrial, por meio de uma política econômica intervencionista, pragmática e nacionalista.
c) a introdução de capitais estrangeiros e a prática econômica liberal.
d) a redução do papel do Estado no desenvolvimento econômico.
e) a reintegração do país no sistema econômico mundial, por meio da monocultura cafeeira.
Resposta: B
Resolução: A política econômica de Vargas, voltada para a implantação das indústrias de base e a substituição das importações, caracterizou-se pelos elementos citados na alternativa.
8) A Revolução de 1930 apoiada por grupos heterogêneos, sem grandes rupturas, promoveu sob a liderança de Getúlio Vargas um novo encaminhamento para o Estado braslleiro. Identifique estes traços nas altemativas abaixo.

a) O Estado getulista incentivou o capitalismo naclonal, promovendo a aliança entre setores da dasse trabalhadora urbana e a burguesia nacional.
b) Para Vargas, a questão social permanecia um caso de polícia e o modelo econômico passou a ser apoiado pelo capital estrangeiro.
c) As decisões econômico-financeiras foram descentralizadas, tendo o presidente reduzidos poderes.
d) O poder dos estados foi fortalecido em relação á união.
e) Preservaram-se as relações clientelistas, mantendo-se a oligarquia cafeeira no poder como antes de 1930.
Resposta: A
9) Analise o significado da Revolução de 1930 nas alternativas abaixo.

a) Representou uma drástica transformação em todo sistema social, bem como nas estruturas econômicas e políticas brasileiras.
b) As oligarquias fizeram composições com o novo governo e as transformações institucionais abriram caminho para a modernização econômica e social do
país.
c) A questão agrária foi solucionada estendendo-se também a legislação trabalhista ao segmento rural.
d) O Tenentismo, braço armado da revolução, dominou o governo, impondo seu ideário, sobretudo a partir da Revolução Paulista de 1932.
e) Vargas isolou-se dos demais segmentos sociais, constituindo um grupo homogêneo apoiado, exclusivamente, pela burguesia industrial.

Resolução
A partir da Revolução de 30 e da conseqüente ascensão de Getúlio Vargas ao poder, ocorreram reformas institucionais, (sobretudo com a Constituição de 1934), que permitiram a modernização econômica (política de substituição das importações e implantação das indústrias de base) e sociais (advento da legislação trabalhista). No campo, porém, as estruturas continuaram as mesmas, pois as oligarquias tradicionais se compuseram com Vargas (ele próprio um fazendeiro). LETRA B

Olhando para esta tela do pintor brasileiro, Candido Portinari, Família de Retirantes, de 1944, pode-se estabelecer relações com
a) as idéias integralistas dos nacionalistas.
b) a doutrina social da hierarquia da Igreja católica.
c) a propaganda oficial da política de Vargas.
d) a desesperança típica do pós-guerra.
e) a postura de engajamento e crítica social.

Resposta: E
Resolução: Questão de interpretação. O quadro "Família de Retirantes" é uma crítica a situação de miséria da camada rural, principalmente á situação dos nordestinos; retrata ainda o engajamento político de Portinari, que foi militante do Partido Comunista.
11) Sobre a política externa desenvolvida pelo governo brasileiro durante o Estado Novo (1937-1945), é correto afirmar:

a) Um dos objetivos centrais da política externa do período foi a procura de recursos, em forma de capital e tecnologia, para promover a industrialização do país. A estratégia adotada foi a da barganha com Estados Unidos e Alemanha.
b) A prioridade da política externa do período foi a de encontrar mercados para os produtos brasileiros de exportação, especialmente o café, de forma a contornar os efeitos da crise econômica deflagrada em 1929. A estratégia adotada foi a do alinhamento incondicional com a Alemanha.
c) Para atender ao seu principal objetivo - a obtenção de recursos externos para promover a industrialização do país - Vargas optou desde 1939 pelo alinhamento
incondicional aos Estados Unidos, então maior potência ocidental.
d) O alinhamento incondicional aos Estados Unidos foi a estratégia adotada para garantir um novo mercado consumidor para o café brasileiro. Em troca do apoio às proposições norte-americanas nos organismos internacionais, o Brasil obteve isenção de taxas alfandegárias para o café exportado para os Estados Unidos.
e) As relações diplomáticas nesse período caracterizaram-se pelo alinhamento incondicional à Alemanha, em função da convergência ideológica que aproximava a ditadura varguista do nazismo alemão.

Resolução
Durante o Estado Novo o governo Vargas adotou uma política pragmática, condizente com o discurso nacionalista, uma vez que buscou recursos para o desenvolvimento da industria nacional tanto na Alemanha como nos EUA, política que culminou com os empréstimos norte-americanos para a construção da CSN em Volta Redonda.
Resposta: A
12) O código eleitoral de 1932 significou um avanço importante em termos de exercício da democracia no Brasil. Entre as medidas nele consagradas estavam:
a) Direito de voto para maiores de 18 anos, direito de voto para os analfabetos, direito de voto para as mulheres.
b) Introdução do voto secreto, direito de voto para maiores de 18 anos, direito de voto para analfabetos.
c) Criação da justiça eleitoral, voto censitário, direito de voto para maiores de 18 anos.
d) Voto censitário, direito de voto para analfabetos, introdução do voto secreto.
e) Introdução do voto secreto, criação da justiça eleitoral, direito de voto para as mulheres.
Resposta: E
Resolução Durante República Velha (1889-1930), prevaleceu o voto aberto, masculino e para alfabetizados em eleições marcadas pelo coronelismo, pelo voto de cabresto e pelas fraudes. Após a Revolução de 1930 o governo Vargas foi forçado a realizar mudanças e o Código Eleitoral de 1932, refletindo a importância das camadas urbanas, garantiu a direito de voto a mulher e criou a justiça eleitoral.

terça-feira, 15 de junho de 2010

GETULISMO

Getúlio Vargas e a Era Vargas
Vida de Getúlio Vargas, Revolução de 1930, Estado Novo, Era Vargas, história do Brasil República, nacionalismo, desenvolvimento econômico, "o petróleo é nosso", direitos trabalhistas, industrialização, desenvolvimento industrial brasileiro, suicídio de Vargas

Getúlio Vargas
Vargas: uma das figuras políticas mais importantes da História do Brasil

Biografia

Getúlio Dornelles Vargas (19/4/1882 - 24/8/1954) foi o presidente que mais tempo governou o Brasil, durante dois mandatos. De origem gaúcha (nasceu na cidade de São Borja), Vargas foi presidente do Brasil entre os anos de 1930 a 1945 e de 1951 a 1954. Entre 1937 e 1945 instalou a fase de ditadura, o chamado Estado Novo.

Revolução de 1930 e entrada no poder

Getúlio Vargas assumiu o poder em 1930, após comandar a Revolução de 1930, que derrubou o governo de Washington Luís. Seus quinze anos de governo seguintes, caracterizaram-se pelo nacionalismo e populismo. Sob seu governo foi promulgada a Constituição de 1934. Fecha o Congresso Nacional em 1937, instala o Estado Novo e passa a governar com poderes ditatoriais. Sua forma de governo passa a ser centralizadora e controladora. Criou o DIP ( Departamento de Imprensa e Propaganda ) para controlar e censurar manifestações contrárias ao seu governo.
Perseguiu opositores políticos, principalmente partidários do comunismo. Enviou Olga Benário , esposa do líder comunista Luis Carlos Prestes, para o governo nazista.

Realizações

Vargas criou a Justiça do Trabalho (1939), instituiu o salário mínimo, a Consolidação das Leis do Trabalho, também conhecida por CLT. Os direitos trabalhistas também são frutos de seu governo: carteira profissional, semana de trabalho de 48 horas e as férias remuneradas.
GV investiu muito na área de infra-estrutura, criando a Companhia Siderúrgica Nacional (1940), a Vale do Rio Doce (1942), e a Hidrelétrica do Vale do São Francisco (1945). Em 1938, criou o IBGE ( Instituto brasileiro de Geografia e estatística). Saiu do governo em 1945, após um golpe militar.

O Segundo Mandato

Em 1950, Vargas voltou ao poder através de eleições democráticas. Neste governo continuou com uma política nacionalista. Criou a campanha do " Petróleo é Nosso" que resultaria na criação da Petrobrás.

O suicídio de Vargas

Em agosto de 1954, Vargas suicidou-se no Palácio do Catete com um tiro no peito. Deixou uma carta testamento com uma frase que entrou para a história : "Deixo a vida para entrar na História." Até hoje o suicídio de Vargas gera polêmicas. O que sabemos é que seus últimos dias de governo foram marcados por forte pressão política por parte da imprensa e dos militares. A situação econômica do país não era positiva o que gerava muito descontentamento entre a população.

Conclusão

Embora tenha sido um ditador e governado com medidas controladoras e populistas, Vargas foi um presidente marcado pelo investimento no Brasil. Além de criar obras de infra-estrutura e desenvolver o parque industrial brasileiro, tomou medidas favoráveis aos trabalhadores. Foi na área do trabalho que deixou sua marca registrada. Sua política econômica gerou empregos no Brasil e suas medidas na área do trabalho favoreceram os trabalhadores brasileiros.

REVISÃओ 2ª ETAPA

A colonização do Brasil: um processo que marcou profundamente a formação do nosso país.

O processo de colonização do Brasil foi conseqüência do já desenvolvido processo de expansão marítima realizado pelos portugueses. Durante o século XV, os portugueses ocuparam regiões estratégicas da Ásia e da África que poderiam ser utilizadas como foco de expansão comercial. Posteriormente, o controle dessas áreas abrira espaço para que as primeiras práticas colonizadoras fossem empreendidas nas Ilhas de Açores e Madeira.

A conquista de rotas comerciais com o Oriente, tido até então principal área de fluxo comercial das nações européias, fez com que a descoberta das terras brasileiras não fosse de muito interesse para a Coroa. Nos primeiros trinta anos de colonização, as únicas atividades se limitavam a realizar a extração do pau-brasil nas regiões litorâneas do país. Tal empreendimento contava com a colaboração dos índios, que em troca de alguns produtos e utensílios, realizavam a derrubada e o armazenamento da madeira.

No entanto, o repúdio de algumas nações contra o monopólio ibérico sobre a exploração das terras americanas viria a transformar esse quadro. Nações como a França e a Holanda reivindicavam a adoção do princípio de uti possidetis para que os territórios coloniais fossem devidamente demarcados. Ao mesmo tempo em que protestavam, essas nações ameaçavam a hegemonia lusitana em terras brasileiras com o envio de expedições de reconhecimento do território tupiniquim.

Tais ameaças fizeram com que a política colonial portuguesa fosse modificada. No ano de 1530, o expedicionário Martim Afonso de Sousa fundou o primeiro centro de exploração colonial no litoral do atual Estado de São Paulo. Essa primeira ocupação deu origem à Vila de São Vicente que, tempos depois, teria a companhia de outros focos de ocupação localizados na região do Planalto de Piratininga. Muitos dos primeiros habitantes eram degredados e desertores que viviam marginalizados no Velho Continente.

A partir de então, a administração colonial contou com um primeiro sistema de distribuição organizado por meio da divisão do território. Essa divisão deu origem às chamadas capitanias hereditárias, grande extensões de terra que eram doadas para nobres, burocratas ou comerciantes influentes dentro da Corte lusitana. Aquele que recebia alguma capitania era chamado de donatário e teria que cumprir com os princípios estabelecidos por dois documentos legais: a Carta de Doação e o Foral.

Esse primeiro sistema de controle e povoamento da colônia brasileira acabou não tendo grandes resultados. Com isso, os portugueses resolveram implantar um novo sistema administrativo mais centralizado e composto por representantes diretos do poder metropolitano. Foi daí que surgiu o chamado governo-geral, um governador nomeado pelo rei deveria tomar medidas em favor da criação de vilas, a exploração econômica das terras e o combate aos piratas e contrabandistas.

Para dar conta de tantas funções, o governador-geral contava com o apoio de um corpo de funcionários. Para tratar das questões de justiça havia a figura do ouvidor-mor; os recursos financeiros levantados pela atividade colonial e a arrecadação de impostos era responsabilidade do provedor-mor; e o capitão-mor combatia os invasores e criminosos do ambiente colonial. A primeira cidade escolhida para abrigar o governo-geral foi Salvador, considerada a primeira capital do Brasil.

Além de contar com o interesse da Coroa, a colonização também se desenvolveu graças à ação dos missionários da Ordem de Jesus. Os padres jesuítas vinham para o Brasil com objetivo de catequizar as populações nativas e, por meio de sua ação, acabavam dando uma justificativa religiosa à presença dos portugueses em terras distantes. A disseminação do cristianismo acabava dando sustentação a toda exploração e expropriação praticadas nesse tempo.

Dessa maneira, dava-se início a um dos mais longos períodos da história brasileira. Ao longo de quatro séculos, os portugueses empreenderam negócios rentáveis à custa de uma estrutura administrativa centralizada e voltada para os exclusivos interesses da metrópole. Muitas das feições sociais, políticas, econômicas e culturais assumidas pelo Brasil na atualidade são fruto desse longo período histórico.

segunda-feira, 19 de abril de 2010

PROVAS

A TRANSIÇÃO DO FEUDALISMO AO CAPITALISMO

"Por volta do séc Xll, com a desintegração do feudalismo, começa a surgir um novo sistema econômico, social e político: O Capitalismo. A característica essencial do novo sistema é o fato de nele, o trabalho ser assalariado e não mais servil como no feudalismo.

Outros elementos típicos do capitalismo: Economia de mercado, trocas monetárias, grandes empresas e preocupação com o lucro. O capitalismo nasce da crise do sistema feudal e cresce com o desenvolvimento comercial, depois das Primeiras Cruzadas.

Foi formando-se aos poucos durante o período final da idade média, para finalmente dominar toda a Europa ocidental a partir do séc XVl.

Mas foi somente após a revolução industrial, iniciada no séc XVlll na Inglaterra que se estabeleceu o verdadeiro capitalismo."
O SISTEMA CAPITALISTA



A história do capitalismo começa a partir da crise do feudalismo, no final da idade média européia.

Ao longo de muitos séculos, as estruturas capitalistas foram se organizando e a sociedade burguesa se afirmando como tal.

No séc XVlll, o capital acumulado primitivamente foi investido na produção, consolidando o sistema, através da revolução industrial.

Nesta ocasião, as antigas colônias libertaram-se dos pactos coloniais e um novo colonialismo constituiu-se para atender as necessidades e superar as crises típicas do sistema.

1ª एतापा- 7ª SÉRIE

Revolução Francesa
Antecedentes, causas, Tomada da Bastilha, girondinos e jacobinos, monarquia constitucional, República jacobina,
Robespierre, burguesia no poder, Napoleão Bonaparte, História da França, aspectos da economia, resumo

Revolução Francesa
Queda da Bastilha: marco da Revolução Francesa

Contexto Histórico: A França no século XVIII

A situação da França no século XVIII era de extrema injustiça social na época do Antigo Regime. O Terceiro Estado era formado pelos trabalhadores urbanos, camponeses e a pequena burguesia comercial. Os impostos eram pagos somente por este segmento social com o objetivo de manter os luxos da nobreza.

A França era um país absolutista nesta época. O rei governava com poderes absolutos, controlando a economia, a justiça, a política e até mesmo a religião dos súditos. Havia a falta de democracia, pois os trabalhadores não podiam votar, nem mesmo dar opiniões na forma de governo. Os oposicionistas eram presos na Bastilha (prisão política da monarquia) ou condenados à guilhotina.

A sociedade francesa do século XVIII era estratificada e hierarquizada. No topo da pirâmide social, estava o clero que também tinha o privilégio de não pagar impostos. Abaixo do clero, estava a nobreza formada pelo rei, sua família, condes, duques, marqueses e outros nobres que viviam de banquetes e muito luxo na corte. A base da sociedade era formada pelo terceiro estado (trabalhadores, camponeses e burguesia) que, como já dissemos, sustentava toda a sociedade com seu trabalho e com o pagamento de altos impostos. Pior era a condição de vida dos desempregados que aumentavam em larga escala nas cidades francesas.

A vida dos trabalhadores e camponeses era de extrema miséria, portanto, desejavam melhorias na qualidade de vida e de trabalho. A burguesia, mesmo tendo uma condição social melhor, desejava uma participação política maior e mais liberdade econômica em seu trabalho.

A Revolução Francesa (14/07/1789)

A situação social era tão grave e o nível de insatisfação popular tão grande que o povo foi às ruas com o objetivo de tomar o poder e arrancar do governo a monarquia comandada pelo rei Luis XVI. O primeiro alvo dos revolucionários foi a Bastilha. A Queda da Bastilha em 14/07/1789 marca o início do processo revolucionário, pois a prisão política era o símbolo da monarquia francesa.

O lema dos revolucionários era " Liberdade, Igualdade e Fraternidade ", pois ele resumia muito bem os desejos do terceiro estado francês.
Durante o processo revolucionário, grande parte da nobreza deixou a França, porém a família real foi capturada enquanto tentava fugir do país. Presos, os integrantes da monarquia, entre eles o rei Luis XVI e sua esposa Maria Antonieta foram guilhotinados em 1793.O clero também não saiu impune, pois os bens da Igreja foram confiscados durante a revolução.

No mês de agosto de 1789, a Assembléia Constituinte cancelou todos os direitos feudais que existiam e promulgou a Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão. Este importante documento trazia significativos avanços sociais, garantindo direitos iguais aos cidadãos, além de maior participação política para o povo.

Girondinos e Jacobinos

Após a revolução, o terceiro estado começa a se transformar e partidos começam a surgir com opiniões diversificadas. Os girondinos, por exemplo, representavam a alta burguesia e queriam evitar uma participação maior dos trabalhadores urbanos e rurais na política. Por outro lado, os jacobinos representavam a baixa burguesia e defendiam uma maior participação popular no governo. Liderados por Robespierre e Saint-Just, os jacobinos eram radicais e defendiam também profundas mudanças na sociedade que beneficiassem os mais pobres.

A Fase do Terror

Robespierre Maximilien de Robespierre: defesa de mudanças radicais

Em 1792, os radicais liderados por Robespierre, Danton e Marat assumem o poder e organização as guardas nacionais. Estas, recebem ordens dos líderes para matar qualquer oposicionista do novo governo. Muitos integrantes da nobreza e outros franceses de oposição foram condenados a morte neste período. A violência e a radicalização política são as marcas desta época.

A burguesia no poder

Napoleão Bonaparte: implantação do governo burguês

Em 1795, os girondinos assumem o poder e começam a instalar um governo burguês na França. Uma nova Constituição é aprovada, garantindo o poder da burguesia e ampliando seus direitos políticos e econômico. O general francês Napoleão Bonaparte é colocado no poder com o objetivo de controlar a instabilidade social e implantar um governo burguês.

Conclusão

A Revolução Francesa foi um importante marco na História Moderna da nossa civilização. Significou o fim do sistema absolutista e dos privilégios da nobreza. O povo ganhou mais autonomia e seus direitos sociais passaram a ser respeitados. A vida dos trabalhadores urbanos e rurais melhorou significativamente. Por outro lado, a burguesia conduziu o processo de forma a garantir seu domínio social. As bases de uma sociedade burguesa e capitalista foram estabelecidas durante a revolução. A Revolução Francesa também influenciou, com seus ideais iluministas, a independência de alguns países da América Espanhola e o movimento de Inconfidência Mineira no Brasil.

quinta-feira, 18 de março de 2010

1ª GUERRA MUNDIAL

Antecedentes
Vários problemas atingiam as principais nações européias no início do século XX. O século anterior havia deixado feridas difíceis de curar. Alguns países estavam extremamente descontentes com a partilha da Ásia e da África, ocorrida no final do século XIX. Alemanha e Itália, por exemplo, haviam ficado de fora no processo neocolonial. Enquanto isso, França e Inglaterra podiam explorar diversas colônias, ricas em matérias-primas e com um grande mercado consumidor. A insatisfação da Itália e da Alemanha, neste contexto, pode ser considerada uma das causas da Grande Guerra.

Vale lembrar também que no início do século XX havia uma forte concorrência comercial entre os países europeus, principalmente na disputa pelos mercados consumidores. Esta concorrência gerou vários conflitos de interesses entre as nações. Ao mesmo tempo, os países estavam empenhados numa rápida corrida armamentista, já como uma maneira de se protegerem, ou atacarem, no futuro próximo. Esta corrida bélica gerava um clima de apreensão e medo entre os países, onde um tentava se armar mais do que o outro.

Existia também, entre duas nações poderosas da época, uma rivalidade muito grande. A França havia perdido, no final do século XIX, a região da Alsácia-Lorena para a Alemanha, durante a Guerra Franco Prussiana. O revanchismo francês estava no ar, e os franceses esperando uma oportunidade para retomar a rica região perdida.

O pan-germanismo e o pan-eslavismo também influenciou e aumentou o estado de alerta na Europa. Havia uma forte vontade nacionalista dos germânicos em unir, em apenas uma nação, todos os países de origem germânica. O mesmo acontecia com os países eslavos.

O início da Grande Guerra
O estopim deste conflito foi o assassinato de Francisco Ferdinando, príncipe do império austro-húngaro, durante sua visita a Saravejo (Bósnia-Herzegovina). As investigações levaram ao criminoso, um jovem integrante de um grupo Sérvio chamado mão-negra, contrário a influência da Áustria-Hungria na região dos Balcãs. O império austro-húngaro não aceitou as medidas tomadas pela Sérvia com relação ao crime e, no dia 28 de julho de 1914, declarou guerra à Servia.

Política de Alianças
Os países europeus começaram a fazer alianças políticas e militares desde o final do século XIX. Durante o conflito mundial estas alianças permaneceram. De um lado havia a Tríplice Aliança formada em 1882 por Itália, Império Austro-Húngaro e Alemanha ( a Itália passou para a outra aliança em 1915). Do outro lado a Tríplice Entente, formada em 1907, com a participação de França, Rússia e Reino Unido.

O Brasil também participou, enviando para os campos de batalha enfermeiros e medicamentos para ajudar os países da Tríplice Entente.

Desenvolvimento.
As batalhas desenvolveram-se principalmente em trincheiras. Os soldados ficavam, muitas vezes, centenas de dias entrincheirados, lutando pela conquista de pequenos pedaços de território. A fome e as doenças também eram os inimigos destes guerreiros. Nos combates também houve a utilização de novas tecnologias bélicas como, por exemplo, tanques de guerra e aviões. Enquanto os homens lutavam nas trincheiras, as mulheres trabalhavam nas indústrias bélicas como empregadas.

Fim do conflito
Em 1917 ocorreu um fato histórico de extrema importância : a entrada dos Estados Unidos no conflito. Os EUA entraram ao lado da Tríplice Entente, pois havia acordos comerciais a defender, principalmente com Inglaterra e França. Este fato marcou a vitória da Entente, forçando os países da Aliança a assinarem a rendição. Os derrotados tiveram ainda que assinar o Tratado de Versalhes que impunha a estes países fortes restrições e punições. A Alemanha teve seu exército reduzido, sua indústria bélica controlada, perdeu a região do corredor polonês, teve que devolver à França a região da Alsácia Lorena, além de ter que pagar os prejuízos da guerra dos países vencedores. O Tratado de Versalhes teve repercussões na Alemanha, influenciando o início da Segunda Guerra Mundial.

A guerra gerou aproximadamente 10 milhões de mortos, o triplo de feridos, arrasou campos agrícolas, destruiu indústrias, além de gerar grandes prejuízos econômicos.

8ª Série

Causas da Primeira Guerra Mundial:
- Partilha da África e Ásia (insatisfação da Itália e Alemanha que ficaram com territórios pequenos e desvalorizados)
- Concorrência econômica entre as potências européias e corrida armamentista
- Nacionalismos (pan-germanismo e pan-eslavismo) e rivalidades

Início da Guerra
- Estopim (começo) : assassinato do príncipe do Império Austro-Hungaro Francisco Ferdinando
- A guerra espalha-se pela Europa e por outras nações do mundo
- Formação de Alianças: Entente (Inglaterra, França e Rússia) x Aliança ( Itália, Alemanha e Império Austro-Húngaro)
- Brasil participa ao lado da Tríplice Entente, enviando enfermeiros e medicamentos
- Guerra de Trincheiras

Novas Tecnologias de Guerra
- A participação das Mulheres como operárias na indústria de armamentos
- Uso de aviões, submarinos e tanques de guerra.

O Fim da Guerra
- 1917 : entrada dos EUA e derrota da Tríplice Aliança ( Alemanha e Império Austro-Húngaro)
- O Tratado de Versalhes: imposições aos derrotados
- Resultado da Guerra : 10 milhões de mortos / cidades destruídas / Campos arrasados

7ª Série

A REVOLUÇÃO INGLESA DO SÉCULO XVII

INGLATERRA DO SÉCULO XVII

Este século foi marcante, visto que o país atravessou duas tormentas, ou movimentos revolucionários que sacudiram as bases monárquicas. A primeira foi a REVOLUÇÃO PURITANA, DE 1640. a segunda foi a REVOLUÇÃO GLORIOSA, de 1688. as duas fazem parte do mesmo processo revolucionário. Por isso o motivo de mencionar revolução e não revoluções da Inglaterra.

Essa revolução foi uma das primeiras manifestações da crise do Antigo Regime, ou forma absolutista de governo. Isso tudo deu base para o pleno desenvolvimento do capitalismo e da revolução industrial do século XVIII. De certa forma esta pode ser considerada a primeira revolução burguesa da Europa.

VIDA SOCIAL ANTES DA REVOLUÇÃO

Com a Dinastia Tudor, a Inglaterra teve muitas conquistas, que serviram de base para o desenvolvimento econômico do país. Seus maiores representantes foram os monarcas Henrique VIII e Elisabeth I, que entre outros feitos conseguiram: unificar o país,dominar a nobreza, afastar-se do Papa além de confiscar os bens da igreja católica , e ao mesmo tempo criar a igreja anglicana, e entrar na disputa por colônias com os espanhóis.

Foram com esses monarcas que ocorreu a formação de monopólios comerciais, como a Companhia das Índias Orientais e dos Mercadores Aventureiros. Isto serviu para impedir a livre concorrência,embora essa ação tenha sufocado alguns setores da burguesia. Como por exemplo os artesões, que se viram obrigados a pagar mais caro por alimentos e produtos usados nos seus serviços. Isto resultou na divisão da burguesia: de um lado, os grandes comerciantes que gostaram da política de monopólio, e de outro a pequena burguesia que queria a livre concorrência.

Outro problema era a detenção de privilégios nas mãos das corporações de ofício. Também outra situação problemática era na zona rural, com a alta dos produtos agrícolas, as terras foram valorizadas. Isso gerou os cercamentos, isto é, os grandes proprietários rurais que aumentavam suas terras por ocupar as terras coletivas, transformando-as em privadas. O resultado foi: a expulsão de camponeses do campo e a criação de grandes propriedades para a criação de ovelhas e para a produção de lã.

Para não deixar o conflito entre camponeses e grandes proprietários aumentasse o governo tentou impedir os cercamentos. Claro que com essa ação a nobreza rural, Gentry, e a burguesia mercantil foram fortes oponentes.

NOTA: gentry era a nobreza progressista rural, uma nobreza aburguesada.

DIANSTIA STUART

Esta dinastia iniciou-se após a morte da rainha Elisabeth, em 1603. O primeiro rei foi JAIME I, rei da Escócia. Este, dissolveu o parlamento várias vezes e quis implantar uma monarquia absoluta do direito divino. Infelizmente foi radical, pois perseguiu os católicos e seitas menores, sob o pretexto de estes mesmos estavam organizando a Conspiração da Pólvora em 1605. Muitos que ficaram descontentes começaram a para a América do norte.

Os atritos entre rei e parlamento ficaram fortes e intensos , principalmente depois de 1610.

Em 1625, houve a morte do Jaime I e seu filho , Carlos I, assumiu o poder. Em 1628, com tantas guerras, o rei viu-se obrigado a convocar um parlamento , que foi bem hostil, até exigiram o cumprimento da “petição dos direitos”. Isto quer dizer, o parlamento queria o controle da política financeira e do exército, além de regularizar a convocação do parlamento. A resposta real foi bem clara: a dissolução do parlamento, que voltaria a ser convocado em 1640.

O rei Carlos governou sem parlamento, mas ele buscou o apoio da Câmara Estrelada, uma espécie de tribunal ligado ao Conselho Privado do Rei. Para reforçar o absolutismo, Carlos I aumentou os impostos, ou seja, começou a cobrar impostos que antes já haviam caído no desuso, como exemplo o ship money, imposto criado para proteger as cidades portuárias de ataques piratas, agora com Carlos esse imposto passou a ser cobrado até mesmo nas cidades de interior, onde dificilmente um pirata atacaria. Também tentou impor a religião anglicana aos calvinistas escoceses( presbiterianos). Isso gerou rebeliões por parte dos escoceses que invadiram o norte da Inglaterra. Com isso o rei viu-se obrigado a reabrir o parlamento em abril de 1640 para obter ajuda da burguesia e da Gentry. Mas o parlamento tinha mais interesse no combate ao absolutismo. Por isso foi fechado novamente. Em novembro do mesmo ano foi convocado de novo. Desta vez ficou como o longo parlamento, que se manteve até 1653.

A REVOLUÇÃO PURITANA

A guerra civil inglesa estendeu-se de 1612 à 1649, e dividiu o país. De um lado havia os cavaleiros, o exército fiel ao rei e apoiado pelos senhores feudais. Do outro, os cabeças-redondas, visto que não usavam perucas e estavam ligados a gentry, eram forças que apoiavam o parlamento.

O parlamento foi bastante radical em suas ações. Começou por dissolver a câmara estrelada, proibiu o rei de ter um exército permanente, tomou a liderança política e tributária do país, culpou o rei por um levante na Irlanda católica em 1641.

Em 1642, começava a guerra civil. Oxford tornou-se a sede do rei, onde se organizou um exército de 20 mil homens. O apoio veio dos aristocratas do oeste e do norte, juntamente com uma parte dos ricos burgueses , que estavam preocupados com as agitações sociais. Em contra partida o exército do parlamento foi comandado por Oliver Cromwell, originado de uma família de nobres calvinistas. Com ele o exército teve grandes mudanças. Era formado por camponeses, burgueses de Londres e a gentry. O mais importante fato neste exército, era que as classes hierárquicas seriam alcançadas não mais por nascimento mais sim por merecimento. Isto serviu de grande incentivo entre os combatentes. Esse exército foi decisivo na Batalha final de Naseby em 1645. Carlos I perdeu a guerra e fugiu para a Escócia, lá ele foi preso e vendido para o parlamento inglês , curiosamente pelo parlamento escocês. ( ele não teve sorte com parlamentos!).

Já entre o vitorioso exército do parlamento, havia uma divisão entre os Grandes, ou seja, o alto escalão dos oficiais, e os niveladores, que avançados para época, eram a maior parte dos combatentes. Suas idéias eram : comércio livre para os pequenos produtores, proteção à pequenas propriedades, fim do pagamento do dízimo à igreja, separação da igreja e do estado, fim dos cercamentos e direito de votos para todos.

Tentaram assumir o controle do exército em 1647. com toda essa agitação, Carlos I conseguiu fugir. Mas com a união do exército , ele foi capturado e decapitado. O parlamento foi desativado, por excluir 96 membros e prender 47. com a morte de Carlos I em 30 de janeiro de 1649, a república foi proclamada em 19 de maio do mesmo ano.

GOVERNO DE CROMWELL

O governo de Oliver Cromwell atendia os interesses burgueses. Quando começou a haver rebeliões na Escócia e na Irlanda, ele as reprimiu com brutalidade. Oliver procurou eliminar a reação monarquista. Fez uma “limpeza” no exército. Executou os líderes escavadores( estes eram trabalhadores rurais que queriam tomar terras do estado, nobreza e clero). Com tantas execuções os menos favorecidos ficaram a “mercê da sorte” e acabaram por entrar em movimentos religiosos radicais.

Uma medida para combater os holandeses e fortalecer o comércio foi os Atos da navegação. Essa lei resumia-se no seguinte: o comércio com a Inglaterra só poderia ser feito por navios ingleses ou dos países que faziam negócios com a Inglaterra.

Em 1653, Oliver autonomeou-se Lorde Protetor, seus poderes eram tão absolutos quanto de um rei. Mas ele recusou-se a usar uma coroa. Embora na prática agia como um soberano. Com apoio dos militares e burgueses, impôs a ditadura puritana, porque governou com rigidez e intolerância, com idéias puritanas. Ele morreu em 1658 e seu filho Richard assumiu o poder. Mas este logo foi deposto em 1659.

A RESTAURAÇÃO STUART E A REVOLUÇÃO GLORIOSA

Após a Richard, Carlos II, da família Stuart, é proclamado rei da Inglaterra em 1660. os poderes de Carlos eram limitados. Por isso ele estreitou ligações com o rei francês Luis XIV, isto logo manchou sua reputação com o parlamento.

Carlos II baixou novos atos de navegação favoráveis ao comércio inglês. Envolveu-se na guerra com a Holanda. Em 1673, o parlamento aprovou a lei do teste: todo o funcionário público deveria professar o anticatolicismo. Com essas atitudes o parlamento ficou dividido em dois grupos: os whigs, que eram contra o rei e favoráveis às mudanças revolucionárias além de serem ligados a burguesia. Os tories, eram defensores feudais e ligados à antiga aristocracia feudal.

Em 1685, morreu Carlos II e seu irmão Jaime II assume o governo. Este tomou medidas drásticas, quis restaurar o absolutismo, o catolicismo( em um país com outras tendências religiosas), também punia os revoltosos com a negação do habeas corpus- proteção a prisão sem motivo legal- o parlamento não tolerou esse comportamento e convocou Maria Stuart, filha de Jaime II e esposa de Guilherme de Orange, para ser rainha . com isso o rei foge para a França e Maria Stuart e seu esposo tornaram-se monarcas ingleses. Esta foi a revolução Gloriosa.

Os novos soberanos tinham alguns deveres. Por exemplo, tiveram de aceitar a Declaração dos Diretos. Esta declaração tirava boa parte doa poderes reais. O rei ficou apenas como um símbolo, pois quem realmente governava era o parlamento. Visto que de acordo com a declaração o rei não podia cancelar as leis parlamentares; o reino poderia ser entregue a quem o parlamento quisesse, após a morte do rei; inspetores controlariam as contas reais; e o rei não deveria manter um exército em épocas de paz.

As decisões administrativas passaram a serem tomadas por ministros,e o tesouro ficou sob a direção de altos funcionários.

Com tudo isso, houve a criação do banco da Inglaterra, em 1694.

terça-feira, 16 de março de 2010

Revisão para teste -1ª etapa( 6ª;7ª;8ª)

Bom dia queridos(as)!

Estou aqui de cama mas preocupada com a revisão por isso, disponibilizei algumas dicas importantes e/ou questões pertinentes as nossas reflexões acerca dos conteúdos trabalhados...APROVEITEM!! BONS ESTUDOS!


Revisão para teste -1ª etapa




(6ª série)

“O Feudalismo europeu ocidental entrou num período de crise aguda no século XIV, e daí por diante se desintegrou, com maior ou menor rapidez, em diferentes regiões.”

(SWEEZY, Paul et al. A transição do feudalismo para o capitalismo – um debate.)

Todas as alternativas apresentam as razões fundamentais dessa crise, EXCETO

a) A superexploração do trabalho dos servos pelos nobres, que exigiam deles um maior tempo de trabalho.

b) As revoltas camponesas e urbanas atribuídas à miséria que passou a caracterizar a vida de camponeses e trabalhadores.

c) O esgotamento das forças produtivas acentuado pela crise demográfica derivada da Peste Negra.

d) A descoberta de novas minas de ouro e prata em territórios americanos, gerando a disputa entre várias nações pelo seu domínio.

“A peste, a fome e a guerra constituíram os elementos mais visíveis e terríveis que se conhece, como a crise do século XIV.”

Todas as alternativas apresentam desdobramentos dessa crise ocorrida na Baixa Idade Média, EXCETO:

O declínio do feudalismo enquanto sistema econômico.

A extinção de todas as práticas feudais naquele período.

O aparecimento de práticas típicas do capitalismo.

O surgimento de “novos senhores da economia” (banqueiros).

A Baixa Idade Média foi um período de profundas transformações para a sociedade européia. Assinale a alternativa que melhor exprime essas mudanças.

a) A Europa viveu um aumento populacional a partir do século XIV acompanhado de um aumento na produção agrícola que se manteve constante durante todo o século.

b) A produção agrícola teve uma ampliação acompanhada de um grande aumento populacional que acabou gerando fome e super exploração dos servos.

c) A produção agrícola diminuiu com o desgaste do solo, mas graças as novas técnicas foi possível manter a Europa abastecida.

d) A fome e a peste ocasionaram um grande aumento populacional, o que possibilitou um aumento no excedente agrícola e o renascimento do comércio.

e) O nascimento de uma nova classe social marca o período, ou seja, o surgimento do proletariado.

Leia o trecho abaixo.

"Assim, pois, a cidade de Deus que é tomada como una, na realidade tripla. Alguns rezam, outros lutam, outros trabalham. As três ordens vivem juntas e não podem ser separadas. Os serviços de cada uma dessas ordens permitem os trabalhos das outras duas e cada uma por sua vez presta apoio às demais ".

Os segmentos sociais citados no texto são, respectivamente:

servos, nobres, cavaleiros.

clérigos, cavaleiros, escravos.

escravos, jornaleiros, nobres.

clérigos, nobres, servos.



quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Desafio do mês:

Até o século XII, a mulher era desprezada por ser considerada incapaz para o manejo de armas; vivendo num ambiente guerreiro, não se lhe atribuía outra função além de procriar. A sua situação não era mais favorável do ponto de vista espiritual; a Igreja não perdoava Eva por ter levado a humanidade à perdição e continuava a ver em suas descendentes os acólitos lúbricos do demônio.
(Adaptado de Pierre Bonassie, Amor cortês, em Dicionário de História Medieval. Lisboa: Publicações D. Quixote, 1985, p. 29-30.)
a) Identifique no texto as razões para a mulher ser considerada inferior na sociedade medieval.
b) Quais características da sociedade medieval configuraram um “ambiente guerreiro” até o século XII?

2010 ANO 10! Desafios

Querido(a) aluno(a)

Mais um ano se inicia e , esse espaço é um caminho para garantir o seu sucesso na aprendizagem de História... Vamos trabalhar!!!?

Abraço gigante da pró Isa